Dor de pedra

A homenagem acabou. Depois da vaidade a vanitas.
Os anjos são eternos. Por isso não lhes cresce a barba. Contudo, nos cemitérios, o tempo, o abandono e a natureza dão vida e corpo à dor eterna da pedra: cobrindo-a com pele oxidada e pelos de musgo.
Para acompanhar a presente galeria com fotografias de esculturas tumulares “embelhecidas” (para escrever à Mia Couto), acrescento as músicas By the Sea, Depart e Eternity Theme, da compositora grega Eleni Karaindrou.
Galeria de fotografias: esculturas tumulares expostas ao tempo e à natureza
















É verdade que a homenagem terminou e depois da vaidade vem a vanitas, acontece com todos os mortais, mas a vaidade na dose certa não é pecado e adoça alma.
E este tema Dor de Pedra, que nos convoca para a imortalidade, diria que o prof. Albertino já é imortal, pelo menos para um vasto público (ex alunos de todas as áreas das ciências sociais, professores, investigaores, escritores autores e co-autores, etc.)
Rendi-me hoje aos inúmeros comentários sobre a cerimónia de homenagem, que a exultaram, pela sua justíssima realização, a forma como decorreu e pela caminhada interior, que cada um dos ex alunos presentes fez para regressar a um qualquer dos anfiteatros de aulas ou colóquios, onde se respirava a tal sociologia indisplinada. Sinceramente, tive muita pena não estar presente para receber mais uma aula, onde o Cristo Estrábico também esteve presente. Não foi possível devido ao dia e ao horário, mas porque felizmente já é imortal nos corações de tantos, nos encontraremos por aí, estou certo.
Grande abraço
Ver-nos-emos certamente, mas como dois mortais que o desejam, Vou-te enviar o meu tlm pelo messenger do facebook. Até já!
Um abraço apertado.