Dor de pedra

Fonte da fotografia: SRM University, Ramapuram Campus. Índia.

A homenagem acabou. Depois da vaidade a vanitas.

Os anjos são eternos. Por isso não lhes cresce a barba. Contudo, nos cemitérios, o tempo, o abandono e a natureza dão vida e corpo à dor eterna da pedra: cobrindo-a com pele oxidada e pelos de musgo.

Para acompanhar a presente galeria com fotografias de esculturas tumulares “embelhecidas” (para escrever à Mia Couto), acrescento as músicas By the Sea, Depart e Eternity Theme, da compositora grega Eleni Karaindrou.

Eleni Karaindrou. By The Sea / Depart / Eternity Theme. Eternity and a Day. Versão: Uzun. Concerto em Istambul, 2012.

Galeria de fotografias: esculturas tumulares expostas ao tempo e à natureza

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2 responses to “Dor de pedra”

  1. Vítor Calçada says :

    É verdade que a homenagem terminou e depois da vaidade vem a vanitas, acontece com todos os mortais, mas a vaidade na dose certa não é pecado e adoça alma.
    E este tema Dor de Pedra, que nos convoca para a imortalidade, diria que o prof. Albertino já é imortal, pelo menos para um vasto público (ex alunos de todas as áreas das ciências sociais, professores, investigaores, escritores autores e co-autores, etc.)
    Rendi-me hoje aos inúmeros comentários sobre a cerimónia de homenagem, que a exultaram, pela sua justíssima realização, a forma como decorreu e pela caminhada interior, que cada um dos ex alunos presentes fez para regressar a um qualquer dos anfiteatros de aulas ou colóquios, onde se respirava a tal sociologia indisplinada. Sinceramente, tive muita pena não estar presente para receber mais uma aula, onde o Cristo Estrábico também esteve presente. Não foi possível devido ao dia e ao horário, mas porque felizmente já é imortal nos corações de tantos, nos encontraremos por aí, estou certo.

    Grande abraço

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