Música e imagem

“Nunca tenho receio do “excesso” – excesso de amor, liberdade, imaginação ou respeito, porque essas coisas são imateriais e emocionais e não podem ser medidas ou limitadas” (Khatia Buniatishvili).
Quando penso na música clássica a render-se à imagem contemporânea, acode-me a talentosa pianista francesa de origem georgiana Khatia Buniatishvili. Um prodígio que não teme excessos! A “pop star do mundo da música clássica”. Quem mais poderia ser?
No imaginário, Afrodite e Musa podem dançar, entrelaçar. Beleza a mais? Pois que seja, já que só assim o sublime pode ganhar sentido!
Tudo isto é uma benção, mas também perdição e maldição – é o “Pássaro de Fogo”!
Ainda bem que recebo os teus comentários. Justificam e estimulam a escrita dos artigos. Quase ninguém os comenta!
Pensar é cada vez mais uma chatice e escrever uma trabalheira! Aliás, está tudo na “net”…
Quando a tua caixa se encher de comentários, é porque baixaste a fasquia da qualidade que imprimes ao que escreves. Há quem se curve em nome da “audiência”. O Imaginário, nunca cederá, bem sei!