Palavra puxa palavra: canções de amor, ódio e melancolia
Num artigo recente, foi questão do hino “chant des partisans”, interpretado por Yves Montand. Pois, quem diz “chant des partisans” lembra-se logo da canção bilingue “The Partisan” (1969), de Leonard Cohen. Ambas deram azo a muitas montagens vídeo com imagens de guerra e resistência (ver, por exemplo, http://www.youtube.com/watch?v=S34cVkL6zCE). Optei, porém, por partilhar esta actuação ao vivo de 2008:
“The partisan” é uma “canção de amor e ódio”, para retomar o título do álbum de Leonard Cohen de 1971, mas é também uma canção com um profundo trago de melancolia. “Les Feuilles Mortes, de Yves Montand (ver http://www.youtube.com/watch?v=Xo1C6E7jbPw), distingue-se também como uma das canções francesas mais melancólicas. Quem fala de Yves Montand e de Leonard Cohen, de canções de amor, ódio e melancolia, também pode falar da chilena Violeta Parra, autora e intérprete de notáveis “canções de amor e ódio”, inspiradoras de vídeos ilustrados com imagens de repressão e revolta. É o caso de “Que dirá el Santo Padre?” (http://www.youtube.com/watch?v=PiFvvEBBntA). Concebeu, por outro lado, algumas das canções melancólicas com maior vocação universal. Por exemplo, “Gracias a la vida”. Suicidou-se em 1967.