Desfazer-se em palavras

A falar é que a gente entende. Assiste-se a uma viragem na publicidade, menos apostada em imagens do nunca antes visto e mais em conversas triviais do quotidiano. Privilegia-se a interação vulgar e a tagarelice, nomeadamente a chamada “conversa da treta”. O que se passa? Redescobre-se a importância da convivialidade? Ou, confrontados com tamanha erupção de imprevistos indesejados, ficámos subitamente alérgicos a surpresas, preferindo a ba(da)lada do banal eventualmente insignificante?