A idade e a solidão

“A mais terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não se ser amado” (Madre Tereza de Calcutá).
A solidão não escolhe idades, mas não as escolhe por igual. A solidão escolhe, sobretudo, a velhice. Está-se só em casa ou na sala comum de uma residência sénior. A presença do outro não basta, importa partilhar laços. Não existem laços suplentes nem famílias insufláveis. E, como sugere Zygmunt Bauman, na modernidade líquida os laços tendem a afrouxar.
No dia 3 de Março, vai ser lançado na televisão o anúncio espanhol Familias Hinchables da ONG Grandes Amigos:
Mayte Sancho, investigadora en gerontología social y presidenta de Grandes Amigos, ha comentado como “Familias Hinchables” visibiliza que la solución a la soledad no deseada de las personas mayores pasa por regenerar los lazos afectivos (https://www.reasonwhy.es/actualidad/campana-familias-hinchables-soledad-mayores).
Para acompanhar, acrescento uma música em italiano, Solitudine, por um cantor brasileiro: Renato Russo.