A ruína da alma
“A ciência sem consciência é apenas ruína da alma” (François Rabelais, Carta de Gargântua a Pantagruel, Pantagruel, 1532).
A avaliação e o financiamento da ciência adoptam a linguagem das dimensões, dos indicadores e dos índices. Assombra-me a dúvida de que da proposta metodológica de Paul F. Lazarsfeld (Boudon, Raymon & Lazarsfeld, Paul, 1965. Le vocabulaire des sciences sociales. Des concepts aux indices, Paris, Mouton) tenhamos sido contemplados com a majestosa parte anal. Molda, retalha, conta e apura, frisando o mais absurdo dos formalismos! Segue uma reacção em cadeia “científica”, segundo a Google.
Marca: Google. Título: A Google Science Fair Experiment Extended. Agência: Syyn Labs. Direcção: Jonathan Zames. USA, 2011.
Bela analogia 🙂 . Gostei das particularidades “a” Google – “La science ´c’est magnifique. Ela, a Google terá consciência, ou será de facto “a majestosa”?