Notas coloridas: música e animação
Bom 2016!
Nesta animação de Aidan Gibbons, com música de Yann Tiersen (“Comptine d’un autre été: l’après midi” ; Amélie, 2001), o piano e o pincel rivalizam na criação de um momento de melancolia.
A combinação da música e da animação conheceu o seu marco mais influente no filme musical animado “Fantasia” (1940), que contou com a colaboração de Salvador Dali. Dele faz parte esta Dança das Horas, de Amilcare Ponchielli, transformada numa espécie de bailado bestial.
Carregar nas imagens para aceder aos respectivos vídeos.
No caso de Fantasia, a iniciativa coube à animação. Mas também ocorre o inverso. Em 1960, The Beatles lançam o filme animado, psicadélico q.b., “Yellow Submarine”. O vídeo seguinte diz respeito à canção “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band”.
Muitos grupos rock/pop recorreram a esta solução. Os Pink Floyd utilizavam a animação tanto nos vídeos musicais como nos espectáculos. Segue a animação criada por Gerald Scarfe para servir de fundo à música “Welcome to the machine” durante a digressão “In the Flesh” de 1977.
Extrema é a combinação da música e da animação por parte da banda Gorillaz, criada em 1998 por Damon Albarn, dos Blur, e por Jamie Hewlett, co-criador da banda desenhada “Tank girl”. A imagem pública da banda resume-se praticamente a estes vídeos musicais animados. Segue-se um dos seus vídeos mais “expressivos”: “Feel Good Inc.” (2005).
A combinação da música e da animação espalhou-se em praticamente tudo o que é multimédia, nomeadamente no cinema (a rave do Shrek 1 é inesquecível), nos anime, nos videojogos e, claro, na publicidade.
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