Condição de felicidade. O efeito de idade.

Que tenho contra os velhos? Nada. Dispenso, porém, pedir às crianças para ser adultas, aos adultos, crianças e aos jovens, velhos. Também prescindo pedir aos velhos para ser jovens. Existem ”idades da vida” (ver: https://tendimag.com/2016/12/23/as-idades-da-vida/). Nenhuma fase da vida tem o monopólio da importância ou da felicidade. Mas as “condições de felicidade” (Erving Goffman) são distintas.
As idades da vida
Para Pierre Bourdieu, “a juventude é apenas uma palavra”, ou seja, uma construção social arbitrária e, por acréscimo, polémica (Questions de Sociologie, Editions de Minuit, 1984). Anos antes, Philippe Ariès surpreendia ao afirmar que no Antigo Regime a infância e a juventude eram categorias praticamente inexistentes:
A sociedade do Antigo Regime “via mal a criança, e pior ainda o adolescente. A duração da infância era reduzida a seu período mais frágil, enquanto o filhote do homem ainda não conseguia bastar-se; a criança então, mal adquiria algum desembaraço físico, era logo misturada aos adultos, e partilhava de seus trabalhos e jogos. De criancinha pequena, ela se transformava imediatamente em homem jovem, sem passar pelas etapas da juventude, que talvez fossem praticadas antes da Idade Média e que se tornaram aspectos essenciais das sociedades evoluídas de hoje” (Ariès, Philippe, Historia Social da Criança e da Família, Rio de Janeiro, Editora Ganabara, 1978, 1ª ed. 1973, p.10).

03. Bartolomeus Anglicus. As quatro idades de um gentil homem. Le livre des propriétés des choses. 1480.
No início do século XX, Vilfredo Pareto pergunta quando começa a riqueza e quando chega a velhice. Ou seja, a partir de que valor uma pessoa se torna rica e a partir de que idade uma pessoa passa a velho? A Idade Média corrobora esta relatividade. A classificação das fases da vida é tudo menos consensual. Multiplicam-se as propostas. Consoante os autores e as abordagens, assim as idades da vida são três, quatro, sete ou, ainda, cinco, seis ou dez. Recorro a uma longa passagem do livro Uma História do Corpo na Idade Média, de Jacques Le Goff e Nicolas Truong (Lisboa, Teorema, 2005, pp. 79-81):
“As idades da vida na Idade Média relevam de um verdadeiro saber herdado da Antiguidade que o cristianismo irá interpretar num sentido muito mais escatológico, orientando a vida do homem para a história da salvação. (…)
O número 3 é o proposto por Aristóteles que, na Retórica, considera que a vida é composta por três fases: crescimento, estabilidade e declínio. Um arco biológico em que a idade adulta é o topo: “Todas as qualidades úteis que a juventude e a velhice tem separadamente, a maturidade possui-as juntas; mas em relação aos excessos e defeitos fica-se pela meia e conveniente medida” (…)
O número 4, o mais importante na Idade Média, provém do filósofo grego Pitágoras que, segundo Diógenes Laertes, “divide a vida do homem em quatro partes, concedendo a cada parte vinte anos”. A estes quatro segmentos correspondem os quatro humores descritos na medicina de Hipócrates: a criança é húmida e quente, o jovem quente e seco, o homem adulto seco e frio, o velho é frio e húmido (…)
O número 7 é igualmente herança grega, retomada por Isidoro de Sevilha, que distingue o período que vai do nascimento aos sete anos (infantia), dos sete aos catorze anos (pueritia), dos catorze aos vinte e oito anos (adulescentia), dos vinte oito aos cinquenta anos (juventus), dos cinquenta aos sessenta anos (gravitas), depois dos sessenta (senectus) e para além disso com a palavra senium que corresponde à senilidade.
Quanto às cinco e seis idades da vida, são um legado dos Padres da Igreja. A Idade Média inventa apenas as doze idades da vida (…) A Idade Média conserva portanto o biologismo dos Antigos, mas ultrapassa-o ou atenua-o através de uma releitura simbólica. Os cristãos já não falam do declínio, mas de jornada contínua para o reino de Deus. Segundo Agostinho, o velho é mesmo considerado um novo homem que se prepara para a vida eterna.”

07. Hans Baldung. As Sete Idades da Mulher. Início do séc. XVI.
Os esquemas medievais relativos às idades da vida não eram encarados de um modo rígido. Um mesmo artista podia contemplar na sua obra esquemas distintos. Hans Baldung tem quadros com três (Figuras 4 e 5), cinco (Figura 6) e sete (Figura 7) idades da vida; por seu turno, Bartolomeu Anglicus fez gravuras com três (Figura 2), quatro (Figura 3) e sete (Figuras 1 e 8) idades da vida.
Ao contrário dos séculos seguintes, da modernidade, o homem medieval esquiva-se à representação aristotélica do curso da vida como um “arco biológico”, em que o adulto ascende ao topo e o idoso desce para o degrau mais baixo, próximo da morte (Figuras 9 e 10). Nas imagens medievais, o idoso é colocado no mesmo patamar que o adulto (ver Figuras 1, 4, 5, 7 e 8).

10. Anónimo. O percurso de vida do homem nas suas diferentes idades. Séc. XIX.
Filhos da madrugada
“O primeiro pássaro pega a minhoca, mas o segundo rato fica com o queijo” (Provérbio).
O homem medieval cresce até atingir um planalto em que o adulto e o idoso permanecem à mesma altura até à morte. A Idade Moderna altera esta representação do percurso da vida: ascensão até ao topo adulto e declínio até ao túmulo. Os dois lados da curva não têm o mesmo valor: o esquerdo é agradável e pujante, o direito é sofrido e frágil…
No mundo contemporâneo, continuamos a nascer, crescer, envelhecer e morrer. Muda, porém, a experiência e a representação do percurso da vida. Em Portugal, a esperança de vida rondava, em 1950, os 56 anos; em 2015, ascende aos 81 anos (fontes: OCDE, 1988, Le vieillissement social: conséquences pour la politique sociale, Paris; e INE, PORDATA). O “entardecer da vida” (Leandro, Maria Engrácia, “Assumir o entardecer da vida: novas atitudes se impõem”, Cadernos do Noroeste, Vol. 4, Nº 6-7, pp. 359-367) alonga-se. Nunca houve tantos idosos nas sociedades ocidentais. Em Portugal, em 1971, 28,5% da população era jovem e 9,7%, idosa; em 2016, 14,1% da população é jovem e 20,9% idosa (INE, PORDATA). Durante este período, a população idosa duplicou. Em 1960, havia 27,3 idosos por cem jovens; em 2016, são 143,9 (Fonte: INE, PORDATA). E no entanto… Estamos em vias de descobrir um teorema novo: existem populações que quanto maiores são menos se enxergam.

13. Gustav Klimt. A morte e a vida. 1915.
A representação das idades da vida na arte contemporânea não é unívoca. A disposição das personagens no quadro As Idades (1877-8), de Hans von Marées (Figura 11), lembra Hans Baldung (As idades da vida, Figura 6) e Bartolomeus Anglicus (As idades da vida, Figura 8). Mas o idoso não está nem à altura dos adultos, nem a um passo da sepultura. Curva-se junto das crianças como que a fechar um ciclo. Gustav Klimt aglomera as idades da vida num único bloco humano (Figura 12) exposto à morte (Figura 13). As idades distinguem-se, não se isolam nem se alinham.
A contemporaneidade é a era do audiovisual, que inclui a publicidade, um meio massivo de comunicação.
O anúncio Champagne (2002), da Xbox, propõe uma paródia absurda da representação moderna das idades da vida: a trajectória alucinante de um ser humanodesde o ventre materno até à sepultura. Enquanto se desloca, envelhece.
Vídeo 1. Marca: Xbox. Título: Champagne. Agência: BBH. Direcção: Daniel Kleinman. Reino Unido, 2002.
Os objectos falam (https://tendimag.com/2015/03/21/objetos-que-falam/). Deixar os objectos falar foi um desafio na publicidade dos anos setenta. Recorde-se o controverso anúncio “Bouteille Phalique”, da Perrier, estreado em 1976: uma mão feminina afaga uma garrafa que cresce lentamente até sair um jorro de água gazificada (https://tendimag.com/2011/10/19/a-mulher-o-homem-e-o-objecto/). Anos antes, em 1970, a Guinness lança o anúncio Ages of Man. Num tapete rolante, desfilam, primeiro, um biberão, em seguida, uma garrafa com leite, uma garrafa de refrigerante, uma caneca e, por último, um copo com cerveja Guinness. A cada recipiente corresponde um grupo etário com acompanhamento sonoro a condizer. No último recipiente, surge a mão de um jovem adulto. As “idades do homem” do anúncio da Guinness resumem-se à primeira metade do percurso da vida: o lado solar. Não há sinal nem de velhice nem de último brinde.
Vídeo 2. Marca: Guinness. Título: Ages of man. Reino Unido, 1970.
No anúncio Evolution (2006), da Renault, uma criança gatinha para a rua. Cresce à medida que muda de cenário. Na parte final, após uma espécie de Parkour, transforma-se, quase adulto, num automóvel. O percurso de vida é, mais uma vez, suspenso a meio, longe da velhice.
Vídeo 3. Marca: Renault Clio. Título: Evolution. Agência: Publicis Brussels. Direcção: Style War. Bélgica, Março 2006.
Em meados de Outubro de 2017, saíram dois anúncios que versam sobre as idades da vida.
O anúncio português Como lavar roupa com melhores resultados, da Ariel, inicia com uma criança a gatinhar, depois a andar, culminando com uma mulher que corre e dá lugar a uma atleta equipada com as cores nacionais. Energia, eficácia, progresso e performance. Uma ascensão sem queda num guião assoberbado pelo amanhecer da vida.
Vídeo 4. Marca: Ariel. Título: Ariel apresenta A+. Agência: Carat Portugal. Portugal, Outubro 2017.
No anúncio Good Things Come to Those Who Don’t Wait, do Wall Street Journal, a referência às idades da vida é evidente. Começa com um nascimento, “antes do tempo”, num táxi. O bebé cresce, por etapas, a um ritmo vertiginoso. A cada etapa é associada uma actividade: mamar, andar, explorar, jogar, namorar, estudar, trabalhar, investir… A curva termina na juventude adulta. O anúncio desenha a sua própria teoria: uma escada que só sobe até ficar sem degraus. Configura um elogio da aceleração, da conquista, da pró-actividade e da juventude empreendedora. Um anúncio que sabe o que pretende: Don’t wait for opportunity. Create it. Get the news, tools and insight you need to get ahead—because good things come to those who don’t wait (Wall Street Journal).
Vídeo 5. Marca: Wall Street Journal. Título: Good Things Come to Those Who Don’t Wait. Agência: The&Partnership.USA, Direcção: Ellen Kuras. Outubro 2017.
Vídeo 6. Marca: Guinness. Título: Surfers – Good Things Come to Those Who Wait. Agência: Abbott Mead Vickers. Direcção: Jonathan Glazer. Reino Unido, 1999.
O mundo é uma Hidra e um Janus. Muitas cabeças com muitas faces. O anúncio Good Things Come to Those Who Don’t Wait dialoga com o anúncio Surfers – Good Things Come to Those Who Wait, da Guinness, considerado um dos melhores anúncios britânicos de sempre. A pressa de futuro e a espera do momento.A maioria destes anúncios tende a suspender ou eclipsar o envelhecimento. As figuras 14 e 15 ilustram este jogo de sombras. Na imensidão da Internet, mal surgiu a primeira imagem com as idades da vida (Figura 14), logo outra a recompõe (Figura 15). A cada segmento etário a sua luz: solar na juventude, lunar na velhice.
Não sabemos que envelhecemos? Que a morte nos aguarda? Saber, sabemos, mas o que sabemos nem sempre é o que nos orienta. Saber que nos espera a morte não nos impede de viver segundo outras verdades. O fumador conhece os malefícios do tabaco, nem por isso deixa de fumar. Na vida, o saber vale muito; o desejo e a vontade, também.
Valoriza-se a alvorada; desvaloriza-se o crepúsculo. O homem contemporâneo não se quer “ser para a morte” (Martin Heidegger, Ser e tempo, 1927) mas filho da madrugada. Importa “agarrar a vida”, não a deixar fugir. “Viva a viva” é nome de filme, de canção, de barco, de hotel… É lema de uma visão do mundo. Viva a vida, morra a morte! O ser humano é um animal que se ilude. Nenhuma sociedade anterior se empenhou tanto no afastamento e no encobrimento da morte. Cavou-se a “separação entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos” (Philippe Ariès, 1975. Essais sur l’histoire de la mort en Occident, Paris, Seuil). Isolam-se os cemitérios, aumenta “a solidão dos moribundos” (Elias, Norbert, A solidão dos moribundos,1972). Reduzem-se ou eliminam-se os sinais de luto. Da morte, conhecemos cada vez mais uma máscara, a máscara do carnaval dos vivos, como o Halloween, e a máscara dos media, como a saga Twilight. A máscara faz ecrã, encobre como um véu (Balandier, Georges, Le pouvoir sur scènes, 1980). Mesmo quando sentimos a foice a passar rente, insistimos em acreditar na lonjura da morte. O homem é propenso a acções não lógicas (Pareto, Vilfredo, 1916, Tratado de Sociologia). Reduzir a luz que incide sobre as últimas etapas da vida humana parece ser um vício das sociedades contemporâneas. Apagar a luz não adormece a morte. Desperta os fantasmas ( (Thomas, Louis-Vincent, 1979, Civilisation et divagations. Mort, fantasmes, science-fiction, Payot).
Para analisar um texto ou uma imagem importa ver o que lá está e o que lá não está. Também importa levantar, de vez em quando, o olhar para não esquecer o mundo.
Acentuar a juventude e a vida em detrimento da velhice e da morte releva de um imaginário, de uma encenação e de uma pragmática bastante influentes na sociedade actual. Não deixa, contudo, de ser uma perspectiva entre outras.
Apesar das tendências em contrário, a maioria dos idosos ainda é acompanhada na vida e na morte. Cuidamos dos vivos e dos mortos e a interacção entre gerações é uma realidade. As pessoas vão ao cemitério cuidar das sepulturas, rezar pelos mortos e estar com os vivos. Em muitas freguesias, o cemitério afirma-se como um dos principais locais de encontro. A necrologia é a parte mais consultada nos jornais regionais. Há concelhos com menos de 10 000 habitantes em que morre uma pessoa dia sim, dia não. Resulta difícil ignorar a morte.
Associada à psicanálise, a noção de analisador diz respeito a uma fonte de informação que nos dá acesso à natureza do todo. Não precisa de ser geral, nem tão pouco notória. Há alguns anos, numa freguesia portuguesa, o jardim de infância e a morgue coexistiam paredes a meias. Este caso, excepcional, revela até onde pode ir a proximidade entre a “comunidade dos vivos” e a “comunidade dos mortos”. “Um caso particular do possível” (Gaston Bachelard, La formation de l’esprit scientifique, 1934).
Fazer anos num único dia
Faço anos. Aproveito, nos intervalos da festa, para ruminar. Como um burro, naturalmente. Quem não faz anos? Até os mortos, sobretudo quando são célebres.
Para os pré-modernos, chegar aos trinta e cinco era uma bênção, que importava celebrar com uma acção de graças. E os pós-modernos, que festejam? Mais um passo rumo ao indizível? Hoje, o interesse do aniversário reside na sua comemoração.
A gravura anónima do séc. XIX arruma os anos por dezenas. Até aos trinta, tudo é aceleração e ascensão; aos cinquenta, tudo é curva e inflexão. Acena-se à juventude e abre-se a porta à velhice. É a hora de investir no envelhecimento activo e nas clínicas anti-ageing.
Estou empenado das costas. Mal me consigo mexer. Como diria Paul Watzlawick, o corpo fala. Inconveniente, não se cansa de lembrar a idade. É de bom-tom gostar daquilo que somos. O espelho, pelos vistos, partiu. Sem alternativa, não há como escolher o destino.
Os amigos têm-me mimado. Para além do razoável. A todos agradeço. Um abraço.
Arquivo
- Junho 2023
- Maio 2023
- Abril 2023
- Março 2023
- Fevereiro 2023
- Janeiro 2023
- Dezembro 2022
- Novembro 2022
- Outubro 2022
- Setembro 2022
- Agosto 2022
- Julho 2022
- Junho 2022
- Maio 2022
- Abril 2022
- Março 2022
- Fevereiro 2022
- Janeiro 2022
- Dezembro 2021
- Novembro 2021
- Outubro 2021
- Setembro 2021
- Agosto 2021
- Julho 2021
- Junho 2021
- Maio 2021
- Abril 2021
- Março 2021
- Fevereiro 2021
- Janeiro 2021
- Dezembro 2020
- Novembro 2020
- Outubro 2020
- Setembro 2020
- Agosto 2020
- Julho 2020
- Junho 2020
- Maio 2020
- Abril 2020
- Março 2020
- Fevereiro 2020
- Janeiro 2020
- Dezembro 2019
- Novembro 2019
- Outubro 2019
- Setembro 2019
- Agosto 2019
- Julho 2019
- Junho 2019
- Maio 2019
- Abril 2019
- Março 2019
- Fevereiro 2019
- Janeiro 2019
- Dezembro 2018
- Novembro 2018
- Outubro 2018
- Setembro 2018
- Agosto 2018
- Julho 2018
- Junho 2018
- Maio 2018
- Abril 2018
- Março 2018
- Fevereiro 2018
- Janeiro 2018
- Dezembro 2017
- Novembro 2017
- Outubro 2017
- Setembro 2017
- Agosto 2017
- Julho 2017
- Junho 2017
- Maio 2017
- Abril 2017
- Março 2017
- Fevereiro 2017
- Janeiro 2017
- Dezembro 2016
- Novembro 2016
- Outubro 2016
- Setembro 2016
- Agosto 2016
- Julho 2016
- Junho 2016
- Maio 2016
- Abril 2016
- Março 2016
- Fevereiro 2016
- Janeiro 2016
- Dezembro 2015
- Novembro 2015
- Outubro 2015
- Setembro 2015
- Agosto 2015
- Julho 2015
- Junho 2015
- Maio 2015
- Abril 2015
- Março 2015
- Fevereiro 2015
- Janeiro 2015
- Dezembro 2014
- Novembro 2014
- Outubro 2014
- Setembro 2014
- Agosto 2014
- Julho 2014
- Junho 2014
- Maio 2014
- Abril 2014
- Março 2014
- Fevereiro 2014
- Janeiro 2014
- Dezembro 2013
- Novembro 2013
- Outubro 2013
- Setembro 2013
- Agosto 2013
- Julho 2013
- Junho 2013
- Maio 2013
- Abril 2013
- Março 2013
- Fevereiro 2013
- Janeiro 2013
- Dezembro 2012
- Novembro 2012
- Outubro 2012
- Setembro 2012
- Agosto 2012
- Julho 2012
- Junho 2012
- Maio 2012
- Abril 2012
- Março 2012
- Fevereiro 2012
- Janeiro 2012
- Dezembro 2011
- Novembro 2011
- Outubro 2011
- Setembro 2011
- Agosto 2011
Categorias
- absurdo
- Adolfo Luxúria Canibal
- Alemanha
- Animação
- Arte
- banda desenhada
- Bélgica
- big ad
- Brasil
- bullying
- campanha
- Ciência
- cidadania
- cinema
- comunicação
- Confinamento
- conto
- Covid 19
- Covid-19
- Cultura
- Curta-metragem
- Dança
- Desenho
- Desenhos animados
- desigualdade
- Desporto
- Distância social
- Documentário
- Doutoramento
- ecologia
- economia
- Emigração
- Encontro
- Ensino
- envelhecimento
- Escultura
- Espanha
- Estados Unidos
- Estados-Unidos
- Estética
- estigma
- Etnografia
- exclusão
- Experiência
- Exposição
- exuberância
- família
- festa
- Festival
- Ficção
- Filme
- Filosofia
- Fotografia
- França
- Género
- graffiti
- gravura
- grotesco
- grupo
- História
- Holanda
- horror
- Humor
- Ilustração
- Imagem
- informação
- Internet
- Itália
- japão
- João Martinh
- lazer
- Licenciatura
- Literatura
- Maneirismo
- marketing
- máscara
- Música
- mobilidade
- morte
- Notícias
- Online
- oriente
- performance
- Pintura
- pobreza
- Poesia
- Política
- Portugal
- Postal ilustrado
- poster
- Publicidade
- publididade
- Reino Unido
- Religião
- Saúde Pública
- Sensibilização
- Sociologia
- Surreslismo
- Técnica
- Teatro
- tecnologia
- Texto
- Textp
- turismo
- Uncategorized
- Universidade
- Vídeo
- Vídeo musical
- Vídeojogo
- violência
Nuvem de Tags
Blog Stats
- 1.286.515 hits