Retorcidos

A ordem é o prazer da razão, mas a desordem é o deleite da imaginação (Paul Claudel. Le Soutier de satin, 1929)
Conhecemos a verdade, não somente pela razão, mas ainda pelo coração / Dois excessos: excluir a razão, e nada mais admitir do que a razão (Blaise Pascal. Pensamentos, XXII, 1 / V,1. 1670)

Mais vale tontos e tortos que desinfetados, engomados e arrumados pelo Homo Hygienicus. Receio que o Homo Hygienicus partilhe afinidades com o Homo Intolerans e o Homo Bellicus. Suspeito, também, que os ventos sociopolíticos sopram a favor destas três espécies purgativas.

Escutemos, a contracorrente, os Crooked Still (ainda tortos), banda de bluegrass progressivo com uma sonoridade peculiar que combina de um modo pouco habitual banjo, violoncelo e contrabaixo. Relativamente pouco conhecidos, junto uma mão cheia de canções, praticamente metade do álbum Shaken By a Low Sound, de 2006.

Crooked Still. Ain’t No Grave. Shaken By A Low Sound, 2006. Ao vivo no Greenhoe Theater, em Putney (UK), em abril de 2009.
Crooked Still. Little Sadie. Shaken By A Low Sound, 2006
Crooked Still. Lone Pilgrim. Shaken By A Low Sound, 2006
 Crooked Still. Come On In My Kitchen. Shaken By A Low Sound, 2006
Crooked Still. Ecstasy. Shaken By A Low Sound, 2006

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