A companhia da solidão
As teclas estão desencontradas. A família está na Bélgica. E eu, no parque temático da solidão:
– “Não, nunca estou só com a minha solidão” (Georges Moustaki);
– “Nunca pensei tanto nos outros como quando estive só” (Henri Thomas”;
– “A minha solidão é sombria e quente como o ventre de minha mãe” (Jean-Pierre Martinet);
– “A melancolia torna a solidão atraente” (Jacques-Henri Bernardin de Saint-Pierre).
Eis algumas divisas das armas dos cavaleiros da ordem da melancolia.
“No sabiendo ni a donde va,/ que feliz vive mi soledad” são versos de uma canção difícil de encontrar na Internet. Esqueci o nome do cantor e a Internet está cheia de lixo e de ruído. Tropeça no seu próprio sucesso. A canção Soledad, do espanhol Emilio José, não tem nada de especial. É apenas um dos meus tesourinhos deprimentes.
Emilio José. Soledad. 1973. Ao vivo, Festival de Viña, 1975.
Trackbacks / Pingbacks