Pedestais

Na Bélgica, pátria do Astérix, do Tintim, do Achille Talon e do Gastão da Bronca, resolveram colocar pessoas em pedestais para criar “monumentos humanos”. A Lusitânia também é a pátria do Zé Povinho, do menino Tonecas, do Chico Fininho e da Maria Papoila. De país para país, variam o sentido de humor e a relação com as alturas. Na Bélgica, colocam pessoas em pedestais. Parece que Bruxelas, a corte da Comunidade Europeia, tem falta de pessoas em pedestais. Na Lusitânia, semi-periférica, faltam pedestais para tantos candidatos. O problema não é tanto colocar pessoas em pedestais mas apear quem teima em se perpetuar. Os nossos pedestais, tão elevados, são invejáveis: o marquês de Pombal, em Lisboa, o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, no Porto, a estátua de Santos da Cunha, em Braga. Três pedestais, três rotundas. Afigura-se-me que o pedestal está para Portugal, com o bacalhau está para o português. O anúncio Human Monument é da Thalys, uma empresa de transporte ferroviário a alta velocidade.

Para aceder ao anúncio, carregar na seguinte imagem.

Thalys

Marca: Thalys. Título: Human monuments. Agência: Rosepark. Direcção: Julian Nodolwsky. Bélgica, Abril 2018.

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