Calhaus Rolados

Nem sempre podes ter o que queres (The Rolling Stones)
Na semana passada, subi a Castro Laboreiro para participar num seminário do curso de doutoramento em Ciências da Educação da Universidade de Vigo, por ocasião do XXXIV Encontro Galego-Português de Educadores/as pela Paz. À medida que me aproximo daquelas sentinelas graníticas, montes enigmáticos revestidos por enormes “calhaus rolados”, vou-me encolhendo, entre o petrificado e o deslumbrado, até me fazer minúsculo, me tornar miúdo. Não me revejo como uma criatura das alturas, de fragas, cascatas, urzes e garranos, mas das terras baixas, de prados, remansos, vinhas e bovinos. E os “calhaus rolados” lembram-me, literalmente, os Rolling Stones. Seguem quatro oldies: Paint it, Black ( 1966); She’s a Rainbow (1967); You Can’t Always Get What You Want (1969); e Wild Horses (1971).
Como comentário, aí vai outra (não resisti), para compor o ramalhete!