Kitsch
Quando se fica sem palavras é sinal que nunca tal tínhamos concebido. Pensamento virgem. Depois dos abraços da Idade Média, segue um beijo contemporâneo com sabor brasileiro.
Às vezes, por esta ou por aquela palha, apetece ser um pouco Kitsch. Lembrei-me de uma canção portuguesa dos anos cinquenta ou sessenta, de Artur Ribeiro. A letra começa assim: “Um beijo não custa nada, não custa nada / Dê-me um, que eu não digo nada, eu não digo nada / É só encostar sua boca à minha / Por fim, limpa-se o bâton, nada se adivinha”. Curiosamente, não encontrei esta canção na Internet. É mais fácil encontrar uma rosa em Marte do que muitas obras de cultura portuguesa na Internet! Para me resgatar do Kitsch e da crítica, acrescento um excerto do filme Casablanca com A Kiss is Just a Kiss (As Time goes by).
Marca: Gross Mocinho. Título: The Flavor of Old Times. Agência: Guts and Films, Porto Alegre. Brasil, Abril 2015.
“As Time Goes By” – Casablanca – The Original Sam (Dooley Wilson) song.
O beijo que não custa nada, deixa cumplicidade inapagável.