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Vestir os Nus. Vídeo da conferência

Eu saí nu do ventre da minha mãe e nu hei de voltar ao seio da terra. Deus mo deu, Deus mo tirou (Job: 1:21)

Na última década e meia, pouco me preocupei com a divulgação dos meus estudos. Quando muito um ou outro apontamento no blogue Tendências do Imaginário. Entretanto, a predisposição mudou. Passei a atender à transmissão dos conhecimentos amealhados, desde que pelos canais e do modo que bem entendo: sem demandas, candidaturas ou submissões. Multiplico, portanto, conversas e partilhas. Durante três dias a fio, empenhei-me na montagem do vídeo da conferência “Vestir os Nus: Censura e Destruição da Arte”. Embora obra de amador, não deixo de apresentar o resultado obtido.

Vestir os Nus: Censura e Destruição da Arte. Albertino Gonçalves. Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, 18 de fevereiro de 2023

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Acabei de me inteirar de um novo caso de “agasalho de um nu”. Desta vez, o São Sebastião, de Guido Reni (1617-1618), da coleção do Museu do Prado. Acabado de restaurar, o original está exposto desde o mês de março.

O Museu do Prado recupera o original do São Sebastião de Guido Reni

Lembrete: Censura e destruição da arte e na atualidade

Escolhi um dia aziago para a conferência e a mesa redonda sobre a censura e a destruição da arte e na atualidade. Coincide com as “férias do carnaval” e com a comemoração do Dia da Universidade do Minho. Renovo o convite. Amanhã, lá estarei. Será uma oportunidade para reencontro de amigos e (ex)alunos.

Vestir os nus em vésperas do carnaval

No próximo dia 18, sábado, às 17 horas, apresento a conferência “Vestir os Nus. Censura e Destruição da Arte”, no auditório do museu arqueológico D. Diogo de Sousa, em Braga. Seguir-se-á, às 18 horas, noutra sala, com direito a bebida quente, uma mesa redonda sobre a censura na atualidade, com participação de vários amigos. Junto, como convite, o cartaz. Vai ser um encontro agradável e, estou em crer, compensador. Espero por si!

Apontamentos sobre o ensino da Sociologia da Arte

Conferência Internacional “We Must Take Action #3 O Ensino Artístico no Desenho do Futuro da Arte”. XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, 18 de novembro de 2022

Hesito sempre em colocar no Tendências do Imaginário documentos, neste caso um vídeo de uma conversa, em que sou protagonista. No entanto, várias pessoas lamentaram não ter assistido, no local ou online, à Conferência Internacional “We Must Take Action #3 O Ensino Artístico no Desenho do Futuro da Arte”, na XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, na última sexta-feira, dia 18 de novembro. Por outro lado, o meu “grilo falante” entende que a minha comunicação sobre o ensino da Sociologia da Arte pode revestir-se de algum interesse. O vídeo completo da Conferência está acessível no endereço https://www.facebook.com/bienaldecerveira/videos/650820763199732. Reproduzo apenas o excerto com a apresentação pela moderadora, Helena Mendes Pereira, e a minha intervenção de abertura.

Albertino Gonçalves. Apontamentos sobre o ensino da Sociologia da Arte. “We Must Take Action #3 O Ensino Artístico no Desenho do Futuro da Arte”. XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, 18 de novembro de 2022

Programa da Noite dos Medos em Melgaço

La peur est la soeur de l’imagination / O medo é o irmão da imaginação (Roseline Cardinal).

Junto o programa da Noite dos Medos, em Melgaço que inicia as “atividades complementares” no dia 15 de outubro e culmina na noite do dia 29 de outubro.

Religiosidade Popular: resistência e adaptação à mudança

“Se o meu sangue não me engana, havemos de ir a Viana” (Pedro Homem de Mello).

Para uma informação mais detalhada, carregar na imagem ou no seguinte endereço: https://bloguedominho.blogs.sapo.pt/centro-de-estudos-regionais-de-viana-do-10001522.

Religiosidade Viana

Encontro de Sociologia no mosteiro de Tibães

O Encontro de Sociologia traz-me afastado da música e do blogue. Mas é uma iniciativa compensadora. Seguem o cartaz, o texto de divulgação, o programa e a imagem do íman que será oferecido durante o Encontro.

Cartaz Encontro Sociologia

O Encontro de Sociologia congrega todos os alunos dos cursos de Sociologia da Universidade do Minho (licenciatura, mestrados e doutoramento), bem como os docentes e os funcionários do Departamento de Sociologia. O Encontro decorre no dia 18 de Abril, durante a tarde, no Mosteiro de Tibães. Para a deslocação entre a Universidade e o Mosteiro, haverá dois autocarros que partem às 13 horas junto à pastelaria Montalegrense e regressam às 19 horas. O Encontro inclui visita guiada ao Mosteiro, um dos mais belos exemplares da arte barroca em Portugal, uma conferência e um espetáculo com música, teatro e vídeo protagonizado por estudantes de Sociologia.

Contamos com a presença de todos!
A Direção do Departamento de Sociologia

Programa

14h00 | Visita guiada ao Mosteiro

16h00 | Sessão de Abertura

Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho,
Helena Sousa, Presidente do Instituto de Ciências Sociais
Albertino Gonçalves, Diretor do Departamento de Sociologia
Maria de Lurdes Rufino, Coordenadora do Mosteiro de Tibães
Joana Mota Silva, Presidente do NECSUM

Conferência “Vigilância, segurança e crime: desafios para a Sociologia”

por Helena Machado, Departamento de Sociologia da Universidade do Minho.

17h00 | Espetáculo de Música, Teatro e Vídeo pelos alunos dos cursos do Departamento de Sociologia

Moderação: José Cunha Machado, Diretor adjunto do Departamento de Sociologia & Joana Mota Silva, Presidente do NECSUM.

19h00 | Encerramento.

Imagem do íman alusivo ao encontro

Imagem do íman alusivo ao Encontro de Sociologia.

Todos os caminhos vão dar a Babel

Torre de Babel. Bedford Master Book oh Hours. 1423.

Torre de Babel. Bedford Master Book of Hours. 1423.

Devia ter-me inscrito num congresso da minha área de investigação e não o fiz. Cheguei a uma idade em que, em matéria de ciência, não pago para falar, nem pago para ouvir. Autismo? Com certeza! Ou talvez não, nunca partilhei tanto e tão depressa os resultados da investigação como nos últimos anos. Deparei com uma ficha relativa à actividade científica do ano 2013, onde só são contempladas as comunicações em congressos! Parte da minha actividade profissional resvala para a insignificância. Conferências não servem? O mundo dá cada cambalhota! As conferências foram destronadas pelos “papers”. Sexta, apresento, por convite, uma comunicação nas 1.as Jornadas para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Região Norte (ver cartaz). Pelos vistos, atendendo aos rankings profissionais em circulação, não vou fazer nada. Ainda por cima, fora do tempo da cereja. Vou sentir-me pura transparência a pender para a nulidade.

Hendrik III Van Cleve. Torre de Babel. 1563

Hendrik III Van Cleve. Torre de Babel. 1563

À focalização nas revistas com fator de impacto, acrescenta-se a focalização nos congressos. Eis uma nova culinária: todos os caminhos da ciência vão dar a Babel, a torre da ambição desmedida e do colossal desperdício. O triunfo da Bimby!

Cornelis Anthonisz. A Queda da Torre de Babel.1547

Cornelis Anthonisz. A Queda da Torre de Babel. 1547

Nas aulas de Matemática e de Estatística cunhavam-se algumas anedotas do tipo: um homem que tem a cabeça no congelador e as pernas no forno, do ponto de vista da média, está a uma boa temperatura. Outra sentença para rir consistia no seguinte: o que não é quantificável não existe! Eram piadas, mas já preocupavam C. Wright Mills (Sociological Imagination, 1959) e Pitirim Sorokin (Fads and foibles in modern sociology and related sciences, 1956), que alertavam para o risco de quantofrenia. Nunca pensei que a piada se tornasse realidade. Tudo indica, aliás, que temos uma nova versão: só existe o que é facilmente quantificável.

Andreas Zielenkiewicz. Torre de Babel. Contemporâneo.

Andreas Zielenkiewicz. Torre de Babel. Contemporâneo.

1.as Jornadas para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Região Norte

1.as Jornadas para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Região Norte