Envelhecimento e novas tecnologias

“Envelhecer é como escalar uma montanha: enquanto se sobe as forças diminuem, mas a visão torna-se mais ampla” (Ingmar Bergman).
Nunca foi tão notório o alcance das condições, das dinâmicas e das relações sociais na configuração do comportamento humano. No entanto, afigura-se-me que a Sociologia, como ciência e como profissão, marca passo. Trata-se, certamente, de um problema de miopia de quem não salta de congresso em congresso nem elege como bússola os rankings. Como uma miopia nunca vem só, quer-me também parecer que a polifonia e as viragens de pensamento tendem a ser cada vez mais lideradas por fundações e empresas privadas, com ou sem “responsabilidade social”. Ao redor, prevalece a cacofonia.
A “luta contra o envelhecimento” foi cruzada que conheceu melhores dias. Por que não ser velho e viver, francamente, a velhice? Opor-se ao envelhecimento parece-me um contrassenso e um imperativo pugnar pela qualidade de vida na velhice. A agência de publicidade colombiana Fantástica assume esta “nova” relação com a idade na campanha Te haces viejo, te llenas de contenido, para a Lenovo.
” En el marco del Día Nacional de la Juventud en Colombia, Fantástica y Lenovo presentan Te haces viejo, te llenas de contenido, que da un especial valor al rol que tiene la tecnología en los adultos mayores. La iniciativa apuesta por un segmento de gran potencial, pero poco explorado en el mercado.
De acuerdo con el informe Global Consumer Trends 2022 de Euromonitor, tras la pandemia, los adultos mayores pasaron de la resistencia a la confianza en la adopción de tecnología y uso de plataformas digitales. La necesidad de concretar diligencias personales, comunicarse con sus familiares o simplemente tener un espacio de entretenimiento para sí mismos, los llevó a involucrarse con las redes sociales y familiarizarse más con el uso de dispositivos móviles y computadores.
La campaña nace de entender a los adultos mayores como digital seniors, personas que no solo están aprendiendo las nuevas tecnologías, sino que también están aportando sus conocimientos para enriquecerlas.
Para Juan David Suárez, gerente de mercadeo de Lenovo Colombia, algunas marcas se dirigen al segmento de adultos mayores con mensajes basados en un posicionamiento un poco sesgado: se asume que son personas en retiro, con intereses en categorías solo de salud y poco activos. “Desde Lenovo tenemos otra visión; creemos en la resignificación de este segmento, entender que son fuentes activas y dinámicas de historia y patrimonio oral e intelectual” (https://www.adlatina.com/publicidad/preestreno-fantastica-y-lenovo-revalorizan-el-uso-de-la-tecnologia-por-parte-de-los-adultos-mayores).
O naufrágio da modernidade

Nada como uma boa ideia, de preferência simples e com impacto. Muito impacto. Mesmo que seja num ventre mole. Muito mole. A iniciativa Bihar, uma escultura hiper-realista de uma menina a afundar-se na ria de Bilbao, promovida pela instituição financeira BBK (Bilbao Bizkaia Kutxa), conseguiu uma gigantesca notoriedade gratuita no horário nobre da comunicação social ao nível planetário. Antecipando o futuro, em particular a ameaça das alterações climáticas, a campanha nos media, Leão de Prata em Cannes, desdobra-se num anúncio (2:15) e numa curta-metragem (17:01).
Remédio santo. Anúncio tailandês incrível

Entrei nos cinquenta e treze preguiçoso. Satisfaço-me com escutar música, ler, ver documentários e, principalmente, conviver, arte que estava em vias de esquecer. Que prazer ter o vício de escrever e não o fazer! Segue o anúncio tailandês The Wisdom of the East que conquistou um Leão de Ouro no festival de publicidade de Cannes. Sem comentários.
E se tentássemos…

De 20 a 24 de junho decorreu em Cannes o maior festival internacional de publicidade. A agência DDB México conquistou um Leão de Ouro, correspondente ao primeiro lugar na categoria Creative Data Grand Prix, com o anúncio Data Tienda, e um Leão de Bronze, com o anúncio Tik Tok Teachers, na categoria Social & Influencers.
No anúncio Data Tienda, a We Capital diagnostica um problema de exclusão social na sociedade mexicana: as mulheres que não recorrem ao crédito registado (através de cartões de crédito ou de instituições financeiras) não têm acesso a empréstimos devido à falta de historial. Não obstante, possuem uma longa prática de recurso ao crédito mas fora do circuito bancário. Compram a fiado com pagamento regular, por exemplo, a lojistas. A We Capital criou uma base de dados que contempla estas “operações financeiras” até ao presente ignoradas.
“A We Capital venceu o Creative Data Grand Prix deste ano com “Data Tienda”, um anúncio sobre inclusão financeira que visa ajudar as mulheres mexicanas a aceder ao crédito. É um caso de um novo pensamento para resolver velhos problemas.
A grande maioria das mulheres no México (83%) não tem histórico de crédito, o que afasta oportunidades de iniciar negócios ou obter independência financeira por meio de pedidos de empréstimos. As mulheres não possuem cartões de crédito tradicionais ou outros registros, mas recorrem a empréstimos em lojas locais.
Criado com a DDB México, o anúncio apresenta uma iniciativa da We Capital. A empresa internacional de investimentos lançou o Data Tienda, um centro de informações financeiras, que recolhe informações de crédito de milhões de mulheres mexicanas através das contas de lojistas locais” (Rafael Canton e Jess Zafarris, An Ad About Giving Women in Mexico Access to Credit Wins Creative Data Grand Prix: https://www.adweek.com/agencies/data-tienda-wecapital-creative-data-grand-prix-cannes-2022/#. Acedido em 28/06/2022).
O anúncio Tienda aborda uma desigualdade de acesso a bens e serviços, o crédito, decorrente de uma exclusão de acesso à comunicação e à informação. A exclusão da informação é decisiva numa nova era histórica que Alain Touraine (La Société post-industrielle, 1969) e Daniel Bell (The Coming of Post Industrial Society, 1973) classificaram, há meio século, como uma “sociedade da informação”.
De exclusão social trata também o anúncio Tik Tok Teachers. Existe um excessivo desconhecimento das línguas gestuais, um défice de literacia no que respeita à comunicação entre surdos e ouvintes na sociedade atual. Federación Mexicana de Sordos decidiu aproveitar as potencialidades da plataforma Tik Tok para promover um extenso dicionário de língua gestual criado e animado pelos próprios utilizadores (acima de ” 3.4 milhões de professores ao vivo” em poucos dias).
“Enseñar lengua de señas a la población mexicana en general es la mejor forma de incluir a más de 8 millones de sordos en la sociedad, pero con solo 10 profesores en todo el país, es una tarea casi imposible. / Por eso el día nacional del sordo, lanzamos: TikTok Teachers. Un reto totalmente orgánico con el que pasamos de 10 profesores a 3.4 millones de profesores en vivo, nos convertimos en tendencia durante 4 días y creamos el primer diccionario de lengua de señas en TikTok que reúne en un solo hashtag las 1.300 palabras que conforman el diccionario original” (Tik Tok Teachers: https://www.youtube.com/watch?v=BoGrmumvouU&t=5s. Acedido em 28/06/2022).
“Não temos petróleo, mas temos ideias” foi o slogan adotado em França no rescaldo da crise petrolífera de 1973. Uma ideia consistiu na introdução da mudança anual da hora com o objetivo de baixar o consumo de energia. Mão é apenas por causa do petróleo que fazem falta ideias. Revelam-se, também, decisivas para promover a inclusão social. Afortunadamente, existem muitas. Algumas tornaram-se célebres, como os “Restaurantes do Coração”, criados pelo ator cómico Coluche em França em 1985. Hoje, os “Restos du Coeur” congregam, no país, 11 delegações regionais e perto de 2 000 centros de atividades.
Sem ideias criativas, as boas intenções, e respetivos dispositivos e recursos, correm o risco de redundar em insucesso e desperdício. Para uma intervenção de inclusão social consequente, importa:
- Conhecer
- os promotores e suas motivações
- as populações alvo, as suas condições e estilos de vida;
- o que está em jogo, os falsos pretextos e as perversidades;
- as dificuldades e os obstáculos previsíveis;
- Envolver
- apostar em pontes, plataformas e parcerias;
- trabalhar menos para (os excluídos) e mais com (eles);
- aproveitar as dinâmicas existentes, sobretudo endógenas.
- Potenciar
- oportunidades;
- vontades;
- a inovação e a criatividade;
- os recursos, mormente os media e as novas tecnologias.
Para intervir, não basta querer, convém conhecer, envolver e potenciar. E evitar soluções palacianas e a tentação de “levar a corte à aldeia”. Importa, por último, sondar, sinalizar e disseminar as iniciativas exemplares, de modo a replicá-las e inspirar outras afins. E se tentássemos… incluir.
P.S. Não esquecer a avaliação, a partilha e a disseminação, caso se justifique.
Como ser mais humano?

Os nossos tempos andam confusos e divididos. Ora apelam à superação, ao esforço e ao rendimento ((anúncios 1 a 3), ora sugerem a descontração, a lentidão e a sensibilidade (anúncios 4 e 5). Os nossos tempos ou nós?
Não esqueças onde vais: Memória e idade

“Yo soy yo y mi circunstancia, y si no la salvo a ella no me salvo yo” (Ortega y Gasset, José, Meditaciones del Quijote, Madrid, Publicaciones de la Residencia de Estudiantes, 1914, pp. 43-44).
Em Moledo, dá-me para escrever textos como este. Como sugere Ortega Y Gasset, convém atender às circunstâncias mais ínfimas e mais íntimas. Com escassa mobilidade, debato-me com um computador ultrapassado com som e imagem péssimos. Dedico-me, assim, a escrevinhar textos de média reflexão como este sobre “A memória e a idade” ou, há duas semanas, as “Canções de luto por vivos” (https://tendimag.com/2022/06/05/cancoes-de-luto-por-vivos/). Uma escapatória. Uma tábua de salvação.
Tornou-se proverbial associar a memória à idade. As pessoas maiores são, por excelência, os arquivos vivos. Com o tempo, acumula-se e destila-se o vivido. Será? Não me atardo sobre a degenerescência da memória. Limito-me à memória como actividade e produto social. A vida e a memória não são coisas. Nem a primeira é um conjunto de segmentos, nem a segunda o respectivo repositório. Não tinha completa razão Sherlock Holmes ao apoquentar-se com a selecção das recordações; na sua opinião, a memória é assimilável a uma caixa que depressa se enche; a cada recordação que entra, outro sai. Não, a memória não é um depósito de elementos, antes uma teia, uma agência, de virtualidades, “cujo centro está em toda a parte e a circunferência em parte nenhuma” (Pascal, Blaise, Pensamentos, 1670. Artigo XVII). A vida é acção, experiência e abertura e a memória presentificação e criação. Um simples momento pode inspirar um oceano e a eternidade reduzir-se a uma gota A memória não condiz com a extensão do calendário. Quando muito, pode comportar episódios mais antigos. Não se pode assumir que longevidade seja sinal ou sinónimo de maior biografia ou memória.
A memória remete para o passado mas actualiza-o e reforma-o no presente. É potência, emergência e protensão. Apresenta-se debruçada para o futuro. Dependente das condições, os encontros e os diálogos tendem a facilitá-la. A interacção social propicia a comunhão e a partilha de memórias. Não cessa de nos mergulhar no passado para nadar no presente e no futuro. Chamemos a esta comunhão e partilha de memórias comemoração (recordar em conjunto). Quem tem mais probabilidades de comemorar? De desfrutar de encontros? A idade aumenta as hipóteses de isolamento e diminui as oportunidades de intercâmbio e comemoração. O anúncio Come Home propõe uma ilustração extrema: um idoso simula a própria morte para forçar a visita dos filhos.
“Toda a gente sabe” que as pessoas maiores “vivem mais do/no passado”. Para trás, uma vida inteira, para a frente, uma promessa incerta. Voltamos a cair na tentação de geometrizar o vivido.
Com o avançar da idade o presente tende a ser cada vez mais pautado por rotinas, que, apesar dos preconceitos, comportam uma inestimável espessura vivencial. Com os anos, mirra o restolho do passado, desbota o mapa do futuro e aumenta a repetição cíclica. Conjugar rotina e memória aproxima-nos de um oxímero, de uma espécie de memória automática do presente.
A orientação temporal da mente é variável. A bússola aponta para horizontes ora para o passado ora para o futuro. Por exemplo, em algumas comunidades, à memória outonal do verão, sucede o alheamento do inverno e a esperança da primavera. Uma pessoa pode recordar a última visita dos emigrantes como um cão que rilha um osso e acalentar a próxima como um pássaro que faz o ninho (Gonçalves, Albertino, “O Presente Ausente: O Emigrante na Sociedade de Origem”, Cadernos do Noroeste, vol. I – nº1, 1987, pp. 7-30; e Gonçalves, Albertino & Gonçalves, Conceição, “Uma vida entre parênteses. Tempos e ritmos dos emigrantes portugueses em Paris”, Cadernos do Noroeste, vol. 4 – nº6-7, 1991, pp. 147-158). Não se pode, portanto, afiançar que na vida das pessoas, mesmo as maiores, predomina o passado. Nem a minha experiência nem a alheia me permitem decifrar este enigma. Arrisco, em contrapartida, que com a idade cresce o sentimento e a experiência da ausência, e com esta, a memória dos ausentes, daqueles que “estão fora” e daqueles que “partiram para não mais voltar”, inclusivamente para o Além. Esta presença da ausência e dos ausentes torna-se obsessiva. Trata-se de um tipo de memória que afeta, naturalmente, mais as pessoas maiores.
Assim como, com a idade, tende a definhar a socialização, também tende a encolher o espaço vital. Cada vez se restringe mais a um espaço fixo exíguo, porventura a uma mera divisão da habitação. Diminuem a expansão, exploração e deambulação, em suma, a exposição a estímulos e rastilhos da memória. A dança do passado tende a evoluir num circuito fechado solitário, com sobre investimento nos marcadores disponíveis, por exemplo, as fotografias e as lembranças. Corresponderá este cenário a um acréscimo da memória e do seu exercício? Talvez da sua importância vivencial. Quando tudo tende a desaparecer, restam, como alternativa, os fósseis de uma vida. Por uma vez, concordo com os médicos e os cientistas: uma das principais ameaças à memória das pessoas maiores reside não no excesso mas na falta de exercício.
Subsiste, enfim, uma derradeira dimensão, propensa, aliás, a ser parceira da memória da ausência. Para além dos testemunhos, das pessoas e dos acontecimentos, a vida também acolhe a imaginação. É real. Fabrica-se, abraça-se, sente-se. “É virtual nos seus fundamentos e real nas suas consequências”. Refém do isolamento, o novo eremita entrega-se a sonhos e pesadelos. Cria mundos, interpreta personagens e inventa histórias. Experiencia-os. Salta de uns para outros. Pelo caminho, ficam as carícias e as cicatrizes do imaginado, tão familiares e sensíveis como as do vivido.
“Se sonhássemos todas as noites a mesma coisa, ela nos afectaria tanto quanto os objectos que vemos todos os dias; e, se um artesão estivesse certo de sonhar, todas as noites, durante doze horas, que é rei, creio que ele seria quase tão feliz quanto um rei que sonhasse, todas as noites, durante doze horas, que era artesão” (Pascal, Blaise, Pensamentos, 1670. Artigo XIII).
Duvido que com a idade aumente a memória ou o seu exercício. Acredito que a passagem do tempo tende a diferenciá-los: propende a cavar a ausência e a beber no imaginário.
Como sociólogo e como pessoa, encaro os relatos de vida como a mais compensadora das fontes. Gosto de remexer no passado e partilhar experiências. No tempo em que costumava passar as férias e os fins de semana em Melgaço, comprazia-me a registar “testemunhos e confidências” de pessoas maiores, individualmente ou em grupo. Assentava-me bem o papel de regenerador, provocador e esquentador de memórias. E de vidas…
És boa como um melão! Rugas, beleza e maturidade

A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa minoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Sapere aude [ousa saber]! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento (Immanuel Kant).
O anúncio espanhol Espejito, espejito: ¿quién es la más bella?, da empresa Frutas Bruñó, surpreende. Pela excelência, pela forma e pelo conteúdo. Começa por contrapor o adágio da maturidade consolidada ao estereótipo da frescura superficial, mas nos últimos segundos somos instados, abruptamente, a reconsiderar: o anúncio não incide nem sobre o envelhecimento nem sobre a beleza mas sobre o melão, produto cujas rugas evidenciam qualidade. As mulheres e a beleza funcionam apenas como um pretexto ou uma alavanca. O alvo e a estrela é o melão. Sobram, entretanto, algumas dúvidas:
Por quê tantas mulheres e nenhum homem? Porque o melão tem forma de ovo? Não parece. Porque o binómio maturidade e beleza se conjuga sobretudo no feminino? Por quê o acento no corpo, com tempero de espírito, em vez da tónica no espírito, com tempero do corpo? Na verdade, o melão não deixa de ser uma coisa que, nos antípodas do cachimbo, enferma conotações intelectuais perversas.
Certo é que, ao visionar primeiro a versão inglesa, estranhei que o anúncio não fosse latino. Em particular, espanhol. Será que na publicidade subsiste uma “marca” ou um “toque” nacional? Por exemplo, uma pitada de salero? Registo, de qualquer modo, uma nova associação socio culinária: à feijoada das classes populares, à salada das novas classes médias e ao caviar das classes altas, acrescento o melão da excelsa maturidade feminina. Vislumbro, também, um novo elogio: “És boa como um melão!”
Este anúncio é “una reflexión sobre el paso del tiempo y la #madurez en una sociedad que suele asociar belleza con juventud. / Nosotros, en cambio, pensamos que la #belleza es un concepto mucho más grande. / De la misma forma que conseguir un melón perfecto requiere tiempo y que su corteza llena de estrías esconde un interior sabroso, creemos en la belleza de la experiencia, de lo aprendido y ganado con la madurez, y de todo lo que va más allá de la mirada superficial sobre las cosas y las personas” (Agencia Kids).
As crianças na escola

Contar histórias curtas é uma arte. Os anúncios Clean Conscience, da Usa, e Love Note, da Protection Environnement, constituem um bom exemplo. Duas pérolas do arquivo culturepub. Mas outros anúncios parecem requerer mais tempo como que para uma maior abertura ou massagem do espírito. É o caso do anúncio The Lunchbox, da Bufdir.


Desafio
culturepub é um arquivo de publicidade excelente onde se descobrem anúncios que não não se consegue encontrar noutro lado. Por exemplo, o anúncio italiano Freedom, da Vodafone, estreado em 2008. culturepub acompanha os anúncios com palavras-chave. Neste caso, escolheu as seguintes: Animal; Apartamento: Árvore; Bem-estar; Felicidade; Sapato; Joaninha; Esquilo; Fauna; Flor; Flora; Fio elétrico; Natureza; Borboleta; Guaxinim; e Cidade. Quase todas símbolos de liberdade. Esqueceu-se, contudo, de, pelo menos, um tópico, omnipresente e, porventura, o mais marcante. Qual é? Se descobrir, tornar-se-á tão evidente que saberá que acertou.
Para aceder ao anúncio na página culturepub, carregar na seguinte imagem (recomendo resolução 1080p).
