Vertigens do barroco
Com Aida Mata e Anabela Ramos, participei na organização da Exposição Vertigens do Barroco: em Jerónimo Baía e na actualidade, aberta ao público de 24 de Março até 2 de Setembro de 2007, na Sala do Recibo do Mosteiro de São Martinho de Tibães. A ideia era cotejar o barroco dos séculos XVII e XVIII com o neobarroco contemporâneo. Várias instituições cederam peças de época: Biblioteca Pública de Braga, Biblioteca Nacional, Museu Alberto Sampaio, Museu Nacional do Traje, Museu Nogueira da Silva, Museu Machado de Castro e Paço dos Duques de Bragança. Num recanto da exposição, chamado“emoções confortáveis”, ao lado de um baú barroco, um sofá e um ecrã exuberantes. Sentados, os visitantes podem acompanhar uma série de anúncios publicitários tão estimulantes quanto estranhos.
Escrevi um pequeno texto para o catálogo da exposição intitulado “Vertigens do presente: a dança do barroco na era do jazz” ( http://hdl.handle.net/1822/8695). Acrescento uma galeria de fotografias caseiras.
Saudades! Dos momentos de indecisão com a Aida Mata a propósito da exposição. Da construção urgente de redes sociais. Da criação de um museu atento às pessoas. Da capacitação de crianças junto das escolas e das bibliotecas. Do estudo das perspectivas de desenvolvimento de vários territórios. Hoje, se me perguntam: “Albertino, que tens feito?”, respondo: “Preenchi muitos formulários em muitas plataformas”. Assim se desenha o futuro! Na ponta de um rato…
Fotografias da exposição Vertigens do Barroco. Mosteiro de Tibães. 2007
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- 01. Flora I. De Ivo Calado. Flora II. Adolescente contemporânea. No solo e no painel, “Os meus sapatos”, de Sofia Torre. No espelho, um pequeno efeito Van Eyck.
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- 03. Labirinto de egos. Uma espiral de imagens culmina num espelho no chão que convida o visitante a se rever.
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- 04. Cápsulas de Emoções. No ecrã, anúncios publicitários. Na parede, uma pintura de Ângela Mendes Ferreira. Ao fundo, a projecção de vídeos musicais.
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- 07. Uma mota Harley Davidson, colocada num estrado, entre dois anjos tocheiros, do Museu Alberto Sampaio. Uma das instalações mais emblemáticas da exposição.
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- 08. Anjo tocheiro do séc. XVIII. No fundo, Coroação de espinhos, de autor desconhecido. Séc. XVI. Museu Machado de Castro.
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Vertiginosamente magnífico.