Familiaridade estranha

Continuo a ver trabalhos. É uma maneira de estar no verão. Devagar, como quem prova bebida exótica ou toma banho no mar de Moledo. Já tenho mais do que um anel de pedras preciosas. Vão sobrar para uma pulseira. Um colar seria demais. As criações de Joana Vasconcelos dialogam, de forma surpreendente e ambivalente, com várias tradições (dadaismo, Bordalo Pinheiro, arte popular). Paradoxalmente, é neste diálogo que a originalidade da sua obra se costura. Este trabalho embrenha-se, gostosamente, nestas encruzilhadas. Chamo a atenção para a parte final em rabo de peixe: o que este curso propicia tem repercussão na vida profissional. “Caminhando não há caminho, o caminho faz-se andando”. Pois, neste curso, as pontes para o mundo envolvente lançam-se logo nos primeiros passos. Caminhando se faz caminho. Para aceder, clicar na imagem ou neste endereço http://comartecultura.wordpress.com/2012/06/04/joana-vasconcelos-uma-manta-de-retalhos-neobarroca-dadaista-e-popular/

Joana Vasconcelos, Sr. Vinho. CCB, 2010

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