Tag Archive | The Moody Blues

Melancolias

“La mélancolie, c’est le bonheur d’être triste / A melancolia é a felicidade de estar triste (Victor Hugo, Les Travailleurs de la mer, Tome II. 1892, p. 253).

Melancólico, em solidão; trágico, em companhia; quixotesco e grotesco nos entretantos. Melancolias e introspeções à parte, recomenda-se o artigo André Soares em Viana do Castelo.

Imagem: Vincent Van Gogh. Retrato de Dr. Gachet. 1890

Jacob Gurevitsch. Melancolia (ft Buika). 2022
The Moody Blues. Melancholy Man. A Question of Balance. 1970

Tops of the tops com rugas 2. The Beatles, Procol Harum e The Moody Blues

Continuo a dar-me música. Até aos cinquenta e treze.

The Beatles. Yesterday. Help. 1965.
Procol Harum. A whiter shade of pale. Procol Harum. 1967.
The Moody Blues. Nights in White Satin. Days of Future Passed. 1967.

Blue

Selfie

Quando não tenho azul, uso vermelho (Pablo Picasso).

I’m not blue, neither am I angry, just slow. It takes an eternity from me to myself. In a Lonely World, I’m missing my Elevator To Heaven.

Henrik Freischlader Band. Lonely World. The Blues. 2008.
Chris Bell. Elevator To Heaven. Blues. 2001.

Como um gato atrás de uma tartaruga

Moody Blues. Tuesday. Days of future passed. 1968

Confinamento duplo: pandemia e quatro meses de baixa médica. Não saio. Pareço um gato atrás de uma tartaruga. Em estacionamento. No retrato de família, pareço um emplastro. A televisão e o computador cansam-me. Cansa-me, também, o que tenho para fazer e não faço. Entrei em estado lesma. Comando na mão, escuto música. Escuto música, como, bebo e durmo. Faço inveja a um suíno.

Moody Blues. Tuesday afternoon. Days of future passed. 1968
Moody Blues. Eyes of a child. To our children’s children’s children. 1969.
Moody Blues. Question. A question of balance. 1970.

Para a minha dama

Amadeo Modigliani. Woman in black dress. Detalhe. 1918.

Para a minha dama! Sem ela, não sou eu.

The Moody Blues. For My Lady. Seventh Sojourn. 1972.
Supertramp . Lady. Crisis what crisis. 1975.

A estranheza da vida

Acabei um artigo, faltam quatro. Uma fordização. Não me queixo. Alguns foram pedidos no ano passado. Sou um compressor compulsivo. Tudo para depois do prazo. Caía bem uma música que erga a vontade mais alto do que uma bandeira. Preciso de um hino. Rock progressivo envelhecido. Pode ser Isn’t Life Strange, dos The Moody Blues? Nada como experimentar.

The Moody Blues. Isn’t Life Strange. Seventh Sojourn. 1972. Live in Royal Albert Hall, 2000.

Perdido

the-moody-blues

The Moody Blues

Conhece uma ilha de sonho? Esta é mais fantástica! Umas férias do outro mundo. Só, com a sua sombra! Sem que ninguém se aperceba. Mar, praia, palmeiras, caranguejos, coelhos… Tudo gratuito, ao seu alcance por um gesto: mandar o telemóvel às urtigas! Não é bem esta a mensagem do anúncio nigeriano Lost, da Airtel. Sem telemóvel, um indígena do século XXI não é nada. Um Robinson Crusoe descompensado. E a festa ali tão perto! Não vá o diabo tecê-las, acrescento uma canção dos Moody Blues para, caso disso, ouvir na ilha.

The Moody Blues. Lost in a lost world. Seventh Sojourn. 1972

Carregar na imagem para aceder ao anúncio.

air-tel

Marca: Airtel. Título: Lost. Agência: Noha’s Ark Lagos Nigeria. Direcção: Bruce Paynter. Nigéria, Novembro 2016.

Primeiro single dos Pink Floyd

 

Pink Floyd. Arnold Layne. 1967

Hoje não me apetece elaborar. Fim de mês, fim de férias. Nem mísera crítica, nem piada incógnita. Vou apenas anexar o videoclip da primeira música publicada pelos Pink Floyd: Arnold Layne, single, 1967.

Pink Floyd. Arnold Layne. 1967.

Já agora, no mesmo ano, 1967, a outra grande banda do rock progressivo britânico dos anos sessenta, The Moody Blues, lança o segundo álbum (LP): Days of Future Passed, com Nights in White Satin. Carregar na imagem para aceder.

Moody Blues

The Moody Blues, Nights in White Satin, ORTF, França, 1969.

Notas enferrujadas: The Moody Blues

The Moody Blues - To Our Childrens Childrens Children-FrontO trabalho lembra aqueles medicamentos que fazem bem mas sabem mal. Descansar é cada vez mais evadir-se. Esconder-se, por exemplo, no sótão da memória e ouvir um zombie musical a tropeçar na incineradora dos gostos.

The Moody Blues. Watching and Waiting. To Our Children’s Children’s Children. 1969.

Melancolia

Muitos sabem para onde vão! Só sei por onde ando…

The Moody Blues – Melancholy Man: Live At The Isle Of Wight Festival , Agosto 1970.