No limite: The Kills I

“A morte não é acontecimento da vida. Não se vive a morte. / Se por eternidade não se entender a duração infinita do tempo mas a atemporalidade, vive eternamente quem vive no presente. / Nossa vida está privada de fim como nosso campo visual, de limite” (Ludwig Wittgenstein. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968, p. 127).
Mudar de música ajuda a mudar de atitude. Tive São João em casa. Quatro em cada cinco jovens admitiram não ter ouvido falar dos The Kills. Este e o próximo posts ser-lhes-ão dedicados. Seguem, por enquanto, duas versões mais despojadas e mais raras, com menos punch e batida do que o duo nos habituou.
No limite

O extremo limite da sabedoria, eis o que o público batiza loucura (Jean Cocteau. L’Insolence. 2003).
A minha companheira anda a ler o Primo Levi (Se isto é um homem). Um livro duro que nos desafia a partilhar, na medida do possível, a intimidade dos campos de concentração. Encontrei uma música para complementar a leitura: Twilight, de Antony & The Johnsons.
Desafiar os limites
Desportistas elevam-se, saltam, desafiam os limites e a gravidade. Em ambientes grandiosos. Eis a aposta da Red Bull. Este anúncio dedica um minuto a diversas proezas desportivas radicais financiadas pela marca, incluindo o salto “estratosférico” de Felix Baumgartne. “O único limite é aquele que te impões a ti próprio”.
Marca: Red Bull. Título: 2013 World of Red Bull. EUA, Fevereiro 2012.