“Que é pior do que fazer o mal quando se pretende fazer o bem?” (Jean-Michel Guenassia, Le club des incorrigibles optimistes, 2009).
Há várias maneiras de almejar simbolicamente o futuro. Chamar o bem, com fogo de artifício; esconjurar o mal, com uma canção fúnebre. Se 2021 seguir 2020, seremos constrangidos a aproximar o bem e a afastar o mal. Para além das bem-aventuranças e dos exorcismos, pode-se optar pela homeopatia do mal. Algo como reciclar o mal.
Procol Harum. Nothing that i didn’t know. Home. 1970.