Reinvenção
O que foi bem dito, mesmo que esquecido, será repetido. Não me lembro qual foi o otimista que disse isto, mas alguém foi. Esta sentença aplica-se aos anúncios seguintes: o primeiro criou, o segundo retoma. Retoma duas maneiras paradigmáticas de estar no mundo: a reta e a curva. Segue em frente ou vai dar uma curva. O clássico e o barroco.
Deixa-me chorar

A música Lascia ch’io pianga, de Händel, integra a banda sonora do filme Farinelli, famoso castrato do século XVIII. Nesta interpretação, a voz é uma combinação de um contratenor e de uma soprano.
Lição imaterial

A Universidade do Minho suspendeu o ensino presencial por causa do coronavírus. Coloca-se o desafio do ensino à distância. Abusando do Tendências do Imaginário, passo a partilhar, semanalmente, recursos de aprendizagem para os alunos de Sociologia e Semiótica da Arte do Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura, a partir de uma ligação na Blackboard da unidade curricular.
Nas últimas aulas, abordámos dinâmicas da arte na longa duração: as modulações do grotesco desde o século XIII e a transformação das imagens de Cristo do séc. IV até ao séc. XVII. É a vez do barroco. Para cada tema, os vídeos e os textos estão acessíveis no blogue Tendências do Imaginário. É mais fácil e mais amigável. É possível o comentário e o diálogo. Basta seleccionar “deixe um comentário” no menu em cima à esquerda. Na “primeira aula”, disponibilizam-se os seguintes recursos:
Dois livros e três artigos (em pdf). O livro de Wolfflin é um clássico é um clássico que compara o barroco e o renascimento. Maffesoli estuda o barroco contemporâneo. Os três artigos, da minha autoria, desenham um esboço da presença atual do barroco, sendo dois acompanhados pelos respetivos vídeos. Acrescem três documentários sobre o barroco, o escultor Bernini e o pintor Caravaggio”.
A democracia avançada

“Dois estilos que correspondem a duas concepções da vida claramente opostas: o estilo clássico, todo economia e razão, estilo das “formas que pesam”, e o barroco, todo música e paixão, grande agitador das formas “que voam” (Eugene d’Ors, Du Baroque, 1935).
Cumpre-me preencher formulário após formulário em plataformas electrónicas como se essa fosse a minha razão de existir. Costumo acompanhar esta penitência com música barroca. Espiraliza a quadratura.
A par do plástico, vigora a epidemia das regras e dos formulários. Mesquinha, quando não estúpida. Campos, campos e mais campos, para o rebanho apascentar. Neste mundo pós-novo, não há vontade, nem iniciativa, que não careça autorização. Autorização, autorização e mais autorização. Obrigados a preencher cinco vezes o mesmo formulário para a mesma entidade, que razão nos assiste? A razão reiterativa, com a repetição do ruído a proporcionar uma erosão do eu. Sinais de uma democracia avançada.
Garantem os sábios que os laços estão a afrouxar. Eu vejo-os a tolher os impulsos e a depenar as asas. Cada época tem as suas palavras mestras; “autorização” é palavra emblemática do nosso tempo. Existem, evidentemente, plataformas que permitem a criatividade, que não resumem as pessoas a coisas timbradas. A técnica sempre foi ambivalente. Há técnicas que nos disciplinam e técnicas que nos libertam. Mas essa é outra história.
A música barroca é um antídoto do classicismo digital, das “formas que pesam”. Além de Bach, Vivaldi ou Haendel, existem compositores barrocos que não desmerecem. Por exemplo, Giuseppi Torelli (1658-1709). Vale a pena ouvir até ao fim.
Música para não ouvir na areia

Revisitemos Paris com a pianista franco-georgiana Khatia Buniatishvili. Há três semanas, no dia 14 de Julho, dia nacional da França, Khatia Buniatishvili toca Mozart, músico barroco, acompanhada pela Orchestre Nationale de France, no Champs de Mars, junto à Torre Eiffel (vídeo 1). O ambiente é excessivo, barroco. Até a torre Eiffel parece um anjo tocheiro… Mais artifício do que artefacto. Só faltou o Jean-Michel Jarre.
Paris é uma cidade barroca? Nem por isso. Nada a ver com cidades barrocas como Roma ou Braga. A relação histórica da França com o barroco é complicada. Existem vários exemplares barrocos em Paris. Por exemplo, a capela da Sorbonne ou a igreja dos Invalides. O insuficiente para fazer de Paris uma cidade barroca. Paris é gótico e neoclássico. Gótico, da Notre Dame, da Sainte Chapelle e da torre de Saint Jacques. Neoclássico, da Igreja da Madeleine, da praça da Concorde ou do Arco de Triunfo.
Paris não é barroco? Talvez. Menos ao nível do monumento e mais ao nível do acontecimento. Paris é uma das capitais mais destacadas do efémero, o efémero caro ao barroco dos séculos XVII e XVIII: triunfos, festas, festivais de água e luz, efemérides, concertos, bailes, paradas, desfiles e procissões… Paris é barroco, por exemplo, no que respeita à moda: roupas, joias, adereços, perfumes, protagonistas, desfiles, anúncios publicitários… Paris também é barroco na política: recordo a cerimónia da visita ao Panthéon por François Mitterrand, em 1981, recém-eleito Presidente da República (ver https://tendimag.com/2015/01/04/sociologia-sem-palavras-15-a-encenacao-do-poder/). Paris é ainda barroco pela cultura: recordo vários eventos, entre os quais a efémera Fête de la Musique, uma iniciativa do ministro da cultura Jacques Lang, no início dos anos oitenta: na noite de 21 de Junho, data de início da Primavera, qualquer pessoa ou grupo pode tocar música nas ruas de Paris.
Acrescento dois vídeos em que Khatia Buniatishvili toca Schubert (vídeo 2) e Beethoven (vídeo 3).
Castrati

Regressando a Händel (ver https://tendimag.com/2018/03/14/musica-e-espectaculo/), a célebre ária Ombra Mai Fù, da ópera Xerxes (1738), foi escrita para ser cantada por um castrato. Não é a única composição de Händel destinada a ser cantada por castrati. As músicas para castrati costumam ser cantadas, nos nossos dias, por uma soprano ou por um contratenor. Segue a interpretação do contratenor francês Philippe Jaroussky.
Os castrati atingiram o seu apogeu no período barroco (entre o final do século XVI e meados do século XVIII). Castrados durante a puberdade por cirurgiões e, até, por barbeiros, não lhes cresciam, ao contrário dos seios, nem os pelos nem a maçã de Adão. As consequências desejadas concentravam-se na laringe e nas cordas vocais, de modo a proporcionar características vocais únicas.
“Em 1588, o Papa Sisto V proibiu as mulheres de cantar no palco de qualquer teatro público ou lírico. Essa proibição foi reiterada pelo Papa Inocêncio XI cerca de 100 anos mais tarde (…) Ao tomar essa posição inflexível, a Igreja abriu caminho para um problema ainda mais sério: os castrati!” (https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/101996088#h=21).
Os castrati acabaram por assumir o papel das mulheres, entretanto ausentes, na música e, sobretudo, na ópera. No auge da fama dos castrati, cerca de 5 mil meninos eram castrados todos os anos (“Você conhece a trágica história dos castrati italianos?”: https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101327-voce-conhece-a-tragica-historia-dos-castrati-italianos.htm). Alguns castrati alcançaram fama, poder e riqueza. Constituíam, segundo consta, uma tentação para as nobres, bem como para os nobres. Farinelli (1705-1752) é um expoente que inspira o filme homónimo, realizado por Gérard Corbiau em 1994.
Alessandro Moreschi (1858-1922), considerado o último castrato, aposentou-se em 1913 da Pontifícia Capela Musical Sistina. Segue uma gravação da sua interpretação da Ave Maria de Bach / Gounod.
Em Portugal, também existiram castrati italianos e portugueses. Recomendo o artigo “Também houve castrati portugueses”, de Cristina Fernandes, no jornal O Público. (https://www.publico.pt/2012/07/03/jornal/tambem-houve-castrati-portugueses-24791971).
Regressando, mais uma vez, a Händel, o artigo do Tendências do Imaginário que lhe é consagrado (https://tendimag.com/2018/03/14/musica-e-espectaculo/) não inclui a Sarabanda, uma das muitas versões da folia portuguesa (https://tendimag.com/2013/08/02/folia-portuguesa/). Pois não é tarde!
Sobre rodas

Em 2018, por altura do Dia Internacional da Mulher, a Mercedes-Benz dos Estados-Unidos lançou um anúncio intitulado “First Driver” dedicado a Bertha Benz, mulher do inventor e empresário do primeiro automóvel (ver vídeo 1). Este ano, por altura do Dia Internacional da Mulher, a Mercedes-Benz alemã lança um anúncio intitulado “The journey that change everything” dedicado, também, a Bertha Benz. Para o próximo ano, por altura do Dia Internacional da Mulher, não estranhará se a Mercedez-Benz lançar um anúncio intitulado “Visita à família em quatro rodas”, dedicado, mais uma vez, a Bertha Benz. A consumar-se esta eventualidade, consolida-se uma saga internacional com Bertha Benz como protagonista.
Os dois anúncios partilham a mesma protagonista e a mesma história: a viagem de cerca de 60Km em automóvel até à residência da mãe. Ela própria cuidou que o evento justificasse uma grande cobertura mediática e publicitária. Bertha Benz, uma mulher notável, é uma referência para a marca Mercedes-Benz, bem como para a emancipação da mulher. Nestes anúncios, Bertha Benz é uma dupla embaixadora.
Os dois anúncios são semelhantes no conteúdo, mas bastante distintos no estilo. First Driver, a preto e branco, acusa um pendor clássico. The journey that change everything comporta, a começar pelo título, uma propensão barroca, por vezes, grotesca. A acção é exuberante e sobram as personagens feias, porcas e más. Esta diversidade no estilo intriga. Poucos anos atrás, a Mercedes-Benz primava por cultivar uma imagem robusta, ver previsível. Recentemente, a saída de um novo anúncio gera expectativa. Não se consegue adivinhar, à partida, qual é o estilo, o conteúdo e o público-alvo. A publicidade da Mercedes-Benz parece ter adoptado uma estratégia de comunicação poliédrica e polifónica.
Filhos do Apocalipse
Em Portugal, no 15 de Agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora, ocorre uma espécie de inflamação da humanidade. Gente por todo o lado. Uma espécie de solstício de verão no calendário social. Um clímax da efervescência colectiva, votada ao esmorecimento dos próximos meses. É dia de festas; não é dia de trevas. Mas é de trevas que vou falar.
No último artigo, A Sereia Académica (https://tendimag.com/2018/08/13/a-sereia-academica/), figura uma pintura de HR Giger. Quem vê HR Giger, recorda Zdzislaw Beksinski (1929-2005), um dos principais, senão o principal, artista polaco contemporâneo. Classificou-se a si próprio, numa primeira fase, como barroco e, em seguida, como gótico. Não obstante, é um expoente da arte grotesca, o mais estranho e visceral que se pode conceber. As suas obras, além de desconcertantes, são tenebrosas. Na sua pintura, o morrer sobrepõe-se à morte, num mundo moribundo, sem remissão. Um mundo em que nem sequer a morte redime. As figuras, simultaneamente mortas e vivas, são amálgamas, fluídas e deformadas, de carne, ossos, ramificações e excrescências. O ser humano supera os objectos e as máquinas porque, para além da obsolescência, tem a sina de morrer, de ir morrendo. Passe a incongruência, está condenado a sobreviver, a penar, aquém e além, antes e depois da morte. A dilaceração estende-se aos animais e aos objectos: catedrais e prédios em ruínas; carcaças de carros, autocarros e tanques de guerra; cemitérios de objectos no calvário.
Zdzislaw Beksinski faleceu em 2005, esfaqueado até à morte por um vizinho a quem negou um empréstimo de cerca de 100 dólares. Foi um artista prolixo. A página da Wikiart inclui 707 obras. Beksinski fez questão em não dar título às suas obras, bem como resistiu ao mínimo contributo para a respectiva interpretação. A maior parte das suas obras não está datada. Segue meia centena de pinturas desordenadas e sem título. Um excesso de imagens arrepiantes, passíveis de gelar o riso do próprio diabo. Apesar do incómodo, vale a pena uma visita.
Triunfo
Dedico este pequeno texto ao José Viriato Capela e ao Henrique Barreto Nunes.

Denis van Alsloot. Ommeganck em Bruxelas no dia 31 de maio de 1615. A imagem está em alta resolução. Pode carregar e aumentar.
Uma semana antes do Pentecostes, era costume celebrar, em Bruxelas, Notre-Dame du Sablon, protectora da cidade. A procissão (Ommegang, em flamengo) era imponente, uma extensa e variegada expiação colectiva. À semelhança da procissão do Corpo de Deus, convocava a participação, e o contributo, das principais instituições, cujos membros eram dispostos em meticulosa e ostensiva hierarquia. Cada corpo envergava o seu traje com a respectiva cor. Quanto mais poderosos, mais próximos da imagem da santa (ver quadro 1, de Denis van Alsloot).

Denis van Alsloot. The Ommeganck in Brussels on 31 May 1615. The Triumph of Archduchess Isabella. A imagem está em alta resolução. Pode carregar e aumentar.
No seu clímax, a procissão serpenteava pela Grande Place de Bruxelas. À semelhança do Corpo de Deus, a procissão intercala cenários diversos, senão opostos: agora, o fausto religioso, político e corporativo; logo, a folia carnavalesca, grotesca e diabólica. A procissão incorpora, por exemplo, crianças fantasiadas de demónios. É neste cenário que espreita uma tarasque, ou seja, uma parente da Serpe da Bugiada de Sobrado e das cocas de Monção, de Amarante e de muitas procissões do Corpo de Deus.

Denis van Alsloot. The Ommeganck in Brussels on 31 May 1615. The Triumph of Archduchess Isabella. Detalhe.
No segundo quadro, o olhar de Denys van Alsloot concentra-se no Triunfo da Arquiduquesa Isabel (1556-1633), integrado na procissão (Ommegang) de Notre-Dame du Sablon. Os carros alegóricos, os gigantes e os dragões ilustram o esplendor barroco. Pintores e escultores consagrados dedicavam-se a conceber estas artes efémeras. Giuseppe Arcimboldo despendia o seu tempo e a sua arte no esboço de figuras excêntricas para os triunfos e outras festividades da corte dos imperadores Habsburgos (ver imagens). Embora os carros alegóricos versem sobre a natividade ou sobre o anúncio a Maria, trata-se de uma demonstração de poder. Em nome dos deuses do céu, celebram-se os deuses da terra.
Em Portugal, havia celebrações parecidas. Por iniciativa da realeza, do clero ou da nobreza. Frequentemente, em conjunto. No livro Artes e Artistas em Portugal (1892, Lisboa, Livraria Ferreira), Sousa Viterbo entrega-se a uma espécie de inventário histórico das festas nacionais que oscilam entre o cerimonioso, o barroco e o grotesco (junto um excerto com o capítulo IV). Manuela Milheiro tem uma obra notável, bem documentada e meticulosa, sobre Braga: A Cidade e a Festa no Século XVIII (2003, Guimarães, Núcleo de Estudos de População e Sociedade). Está acessível no repositório da Universidade do Minho (https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/848 ).
Sousa Viterbo. Artes e Artistas em Portugal. Capa e Capítulo IV. 1892.
O Carnaval de Antuérpia no século XVII
Erasmus de Bie retratou, em 1670, o Carnaval de Antuérpia. Não fica atrás do Rio ou de Nice. Ontem, como hoje, as pessoas deleitam-se com as artes efémeras. Tempos barrocos.
Tenho descendência a viver em Antuérpia. Nunca o imaginei! Mas a desigualdade entre sociedades quanto ao valor que conseguem atribuir aos seus membros é decisiva. No meu País, a balança pende para o lado de fora. Lembra um montado: plantam-se sobreiros para exportar rolhas. Um corpo exangue com uma sanguessuga na cabeça.

Erasmus de Bie. Carnival Floats on the Meir Square in Antwerp. 1670
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