A última vontade
Gosto de ouvir música enquanto leio ou escrevo. Propicia uma atmosfera balsâmica. Distraio-me a compor ramalhetes musicais para consumo futuro. Hoje é a vez de Serge Reggiani. No meu panteão da “canção” francesa, está ao lado do Jacques Brel ou do Léo Ferré. Cantam, antes de mais, poemas, poemas sobre a humanidade. Poemas para a humanidade. Poemas que dão a um homem vontade de o ser.
Para a “lista” do Serge Reggiani, retive três canções já publicadas, isoladamente, no Tendências do Imaginário: Sarah; Le temps qui reste; e Ma liberté. Acrescento: Ma dernière volonté; Ma solitude; e Il suffirait de presque rien.
A maioria das pessoas não aprecia este tipo de música, ademais em francês. Mas quem gosta gosta mesmo. Tem direito ao prazer! No que me respeita, a canção Ma dernière volonté é um caso sério: quase me rouba a identidade antes de ela existir.
1. Serge Reggiani. Sarah. Album nº2. 1967.
2. Serge Reggiani. Ma Solitude. Album nº 2. Letra e música de Georges Moustaki.
3. Serge Reggiani. Ma liberté. Album nº 2. Composta por Georges Moustaki. 1967.
4. Serge Reggiani. Il suffirait de presque rien. Et Plus. 1968.
5. Serge Reggiani Ma derniere volonte. Venise n’est pas en Italie. 1977.
6. Serge Regianni. Le temps qui reste. Long Box Serge Reggiani. 2004.