Metamorfose mecânica
Do caldeirão das bruxas ao velódromo da internet, o sapo é um dos petiscos simbólicos mais prezados. Cúmulo das virtualidades metamórficas (e.g. “O Príncipe Sapo”), incarna a ideia de Victor Hugo de que entre o belo e o feio a fronteira é muito ténue (e.g., o Cocas de Os Marretas é um sapo castiço; ver vídeo 2). Há belas máquinas. Os carros, por exemplo. Mas o relógio rivaliza com todas elas. Um relógio que se transforma em sapo mecânico adquire o requinte adicional de um híbrido estético (ver vídeo 1), que muito apreciariam artistas como François Desprez (séc. XVI) ou Giovanni Battista Braccelli (séc. XVII).
Marca: Tag Heuer. Título: Frog. Agência: Clm BBDO. França, Maio 2011.
Marca: Bmw. Título: Kermit. Alemanha. 2006.